Quanto mais violência no mundo, em torno de nós,
mais alta a nossa necessidade de tolerância para que se lhe reduzam os impactos
destrutivos.
Quanto puderes, nas áreas de ação que te digam
respeito, amplia os teus investimentos de compreensão e paciência, na garantia
da paz e da segurança onde estejas.
Certo companheiro terá faltado ao pagamento dessa
ou daquela importância que te é devida.
Se não te encontras sob o domínio de necessidades
prementes, compadece-te dele e aguarda mais tempo.
Terá ele sofrido tribulações que desconheces.
Na rua, possivelmente, alguém te dirigiu palavras
injuriosas que te espancaram a sensibilidade.
Silencia em oração, pedindo à Divina Providência
auxílio e entendimento, a beneficio daqueles que te agridam.
As pessoas que te insultam com certeza se comportam
sob o jugo de sofrimentos que nunca experimentaste.
Determinado amigo se te atravessou na estrada,
empalmando-te recursos para cuja aquisição definitiva te sacrificaste
longamente.
Nada reclames.
Provavelmente, estará ele conturbado por débitos de
resgate urgente que o fazem esquecer as alegrias e os deveres da amizade.
Pessoas particularmente querida te haverá deixado a
sós, na execução de compromissos assumidos.
Não te revoltes e continua agindo e servindo.
Semelhante criatura esterá sob transtornos e
dificuldades do sentimento e da vida, esperando-te a paciência e a bondade para
não cair no posso da deliqüência.
Compadece-te dos outros, auxilia-os quanto possas,
ora e caminha adiante.
Nunca retribuas mal por mal.
Contribui com a tua parcela de amor para que o ódio
desapareça.
Se os danos por ti sofridos, nessa ou naquela
situação calamitosas, forem de tão grande porte que te inclines para qualquer
providências punitiva, esquece o mal e perdoa os agravos mesmo assim, recordando
que, em toda parte, se cumprem espontaneamente os processos da Justiça de Deus.