“MINUTO
DOMINICAL”
( amar o próximo como a si
mesmo... )
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O Cristianismo, fundamentado no conceito sublime do "amar ao
próximo como a si mesmo", abriu as primeiras portas da compaixão e da
misericórdia aos portadores de lepra, nos dias difíceis dos séculos passados.
Proliferaram, assim, os lazaretos,onde cada recém-chegado era considerado
como "se fosse o próprio Cristo
que ali se hospedava", passando a receber a caridade da assistência e o socorro
do amor fraterno. Muito deve a Humanidade a esses primeiros hospitais, se
levarmos em consideração a época de ignorância e promiscuidade, de imundície e
indiferença humana, em que se multiplicaram.
Se o passado é nossa sombra de dor, o futuro significa a
nossa primavera de bênçãos, conforme o presente ao nosso alcance. As trevas
cedem ante a luz, e o sofrimento desaparece em face à alegria da esperança e ao
consolo da consciência em tranqüilidade. Ninguém paga além do débito a que se
vincula. O amor, porém, é o
permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças quer por acaso
hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e
realizarmos em prol de nós mesmos.
Não receies, nem temas,
nunca! O pântano desprezível é desafio ao nosso esforço para mudar-lhe o
aspecto, e a aridez do deserto é incitação à nossa capacidade de transformá-la
em jardim de esperanças e em pomar de bênçãos...Imprescindível começar agora a
nossa obra de aprimoramento interior, enquanto surge a oportunidade favorável.
Amanhã, talvez seja tarde demais, e o minuto valioso já se terá esvaído na
ampulheta do tempo. Cada coração é nosso momento de produzir. Cada sofrimento é
a nossa quota de reparação. O adversário significa o solo a trabalhar, esperando
por nós, enquanto o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e
elevação.
Divaldo Pereira Franco
( pelo Espírito Victor
Hugo )
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