LIVRO
DA ESPERANÇA
EMMANUEL/FRANCISCO
CANDIDO XAVIER
72-
IDÉIA ESPÍRITA
“Paz
seja convosco; assim como o Pai me enviou,,também eu vos envio a
vós.”
Jesus - João, 20: .
“Ide,
pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que
exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque principalmente
entre os mártires do trabalho, nas provações terrenas, encontrareis fervor e fé.
Ide, esses receberão com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação
que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a
Terra lhes destina.” – Cap.. 20, 4.
Todos
nós, em Doutrina Espírita, desaprovamos qualquer inclinação ao exclusivismo e à
intransigência.
Nenhuma
religião existe órfã da Providência Divina.
Nenhuma
parcela da verdade reponta na Terra, endereçada ao desapreço.
Por
outro lado, não ignoramos que a transmissão dos nossos princípios começa na
reforma individual.
Chamados,
porém, a colaborar na seara da Nova Revelação, é necessário consagrar o melhor
de nós mesmos à idéia espírita, de modo a prestigiá-la e desenvolvê-la.
Nada
fácil adquirir escritórios e rotativas da grande imprensa, mas todos, sem
exceção, dispomos de meios, ainda que modestos, a fim de apoiar essa ou aquela
folha doutrinária que a divulgue.
Muito
difícil senhorear integralmente as atividades de emissora moderna, contudo,
ninguém aparece tão desvalido que não possa ofertar pequeno esforço para que ela
seja mantida em minutos breves pela onda radiofônica ou pelos canais da
televisão.
Nem
sempre manejaremos a tribuna coroada pela retórica perfeitamente unida à
gramática, no entanto, a humildade é acessível a todos, a fim de que a frase
sincera consiga expô-la com franqueza e carinho, edificando a quem ouve.
Muito
raramente, lograremos organizar editoras para o lançamento de obras em massa,
todavia, nenhum de nós está impedido de oferecer um livro que a contenha para
consolo e esclarecimento a quem lê.
Em
toda parte, surge o impositivo da idéia espírita: na interpretação religiosa
para que a fé não se converta em fanatismo; nos estudos filosóficos, para que a
exposição verbal não seja discurso infrutífero; nas realizações científicas,
para que a experimentação não se faça loucura; nas empresas da arte, para que o
sentimento não se deprecie no vício.
O
mundo tem sede de raciocínio, em torno da imortalidade da alma, do intercâmbio
espiritual, da reencarnação, da morte física, dos valores mediúnicos, da
desobsessão, das incógnitas da mente, dos enigmas da dor e, sobretudo, ao redor
das Leis Divinas a funcionarem, exatas, na consciência de cada um.
Para
que obtenhamos solução a semelhantes problemas, urge saibamos trabalhar pela
difusão da idéia espírita, na construção da Era Nova, irradiando-a com todos os
recursos lícitos ao nosso alcance, com base no veículo do
exemplo.
Doris
Day
Visitem o Blog
Visitem o Blog