Louvado seja Deus que permite seja o espaço saneado pela
tormenta e que desenvolve a restauração da paz em todos os elementos, no
instante oportuno.
Compreendemos a extensão das dificuldades, das lutas, dos
dissabores e dos tropeços com que todos somos defrontados.
Doce é o dia de céu azul, quando todos se embalam em
perspectivas de deleitoso descanso, contudo, ameaçadora é a hora da nuvem,
quando é preciso suportar os perigos e empeços da tempestade purificadora a que
nos reportamos de início.
Entretanto, abençoados serão sempre os que velam pela
conservação da luz, os que demonstram serenidade bastante para a vitória
espiritual e que sabem aguardar, trabalhando, o retorno da claridade maior.
Agradeçamos a Jesus pelo sustento que nos proporciona, pelo
socorro de que nos enriquece.
Conservemos a certeza de que o Mestre não falta aos discípulos.
Desmande-se a desordem junto de nós, grite a inconseqüência aos
nossos ouvidos, brade a sombra pelas tubas da discórdia ou estendam-se os
cipoais das trevas em forma de perturbação ao redor de nossos passos.
Estejamos confiantes e serenos, cumprindo as obrigações
edificantes que nos foram indicadas, convictos de que a consciência tranqüila,
no dever situado acima de tudo, é a cidadela inexpugnável do espírito em
qualquer plano do Universo.