Diante da Vida Universal, pontilhada de
constelações, cuja grandeza nos escapa, por agora, à compreensão, imaginemos o
homem primitivo a contemplar da insipiência de sua taba uma cidade super-culta,
povoada de escolas e santuários, oficinas e monumentos.
Decerto que semelhante visão lhe
encorajaria o estimulo ao progresso, mas não o exoneraria do dever de
aprimorar-se na própria educação, antes de qualquer arrancada às eminências
entrevistas.
Indispensável, estejamos alertas no
aperfeiçoamento que nos é necessário, antes de tentar a ascensão à
Espiritualidade Superior.
A Terra, em seus múltiplos círculos de
ação, simboliza para nós, desencarnados e encarnados, a universidade preciosa,
congregando variados cursos de evolução.
A dor e a dificuldade, o trabalho e a
provação, em suas esferas de serviço, representam matérias abençoadas em cuja
assimilação, ser-nos-á possível, efetuar o próprío burilamento, à feição do
diamante que, aprisionado ao cascalho, reclama o esmeril que o dilacera,
convertendo-se, por fim, na pedra formosa e rara, suscetível de refletir as
magnificências da luz.
Nosso problema essencial, por enquanto,
é o de nossa própria adaptação às Leis Divinas, de que Jesus Cristo, ainda e
sempre, é o nosso exemplo maior.
Semelhante adaptação se constitui de
humildade e de amor, para que a Sabedoria Celeste encontre em nós a justa
ressonância.
Contemplando as estrelas e indagando
acerca dos mundos sublimes, não nos esqueçamos da própria sublimação, a fim de
que, transformados, um dia, em estrelas conscientes no campo da vida, possamos
em qualquer parte retratar o Eterno Bem, realizando com a nossa simples presença
a exaltação do Senhor.